e pronto... acabou.se a relaçao. xeguei a casa, ja salva da solidao e ele nao me ligou.

eu, parva do costume, acabei por faze.lo e ele atendeu como se nada se passasse. falou com cordialidade, acabamos por voltar à discussao da manha, acusaçoes mutuas, nenhum consenso, ate que acabamos a tentar, numa atitude de produtiva assertividade, ver o que podiamos fazer para o outro se sentir mais apoiado, uma vez que ambos nos keixavamos de nao o sentir.

mais tarde ligámos novamente e ele acabou p saber que eu estava em casa. ja nao a 300kilometros de distancia mas, apenas aos 80. Disse.lhe que estava a pensar ir ter com ele e ele disse que estava a pensar deitar.se cedo, que seria melhor combinarmos para o dia seguinte. lembrei.lhe que ja nao nos viamos há uma semana mas, perante a sua despreocupaçao deixei cair a ideia. Acabei por perguntar se ele tinha ideias de coisas para fazermos no dia seguinte.

Ao que ele disse que eu é que era para nao vir e agora ainda queria que ele tivesse ideias. eu disse que nao seria durante o tempo em que ele estava a trabalhar mas, ha noite. Axo que foi mais ou menos isto...Entao acabei de perguntar se ele com as ex tb era assim, de nao marcar nada e de nao fazerem nada. Disse.me seca e pausadamente: nao tens nada a ver com isso.

nesse momento fiquei sem palavras, barafustei e disse.lhe que aquilo nao era maneira de me falar. Que podia ate dizer que nao queria responder ou que nao achava que isso fosse o mais importante que o que importava era o que faziamos juntos e ele disse que ja me tinha dito que nao gostava de falar do passado dele, que so a ele dizia respeito. perguntei.lhe se nao tinha nada para me dizer tentando que me pedisse desculpa da forma como tinha falado. disse.me que nao, calmamente e eu permaneci em silencio. disse em seguida, ate amanha e desligou.

liguei novamente, pedi que nao me procurasse mais e pronto. terminou a relaçao. um ano da minha vida po galheiro.

verdade disto tudo: nao importa se ele era boa ou ma pessoa, se me tratou bem ou mal. nao me fazia feliz e seguramente eu tb nao o fazia a ele.

que encontre o seu caminho e me deixe em paz. a raiva acabará p passar...

hoje percebi porque na verdade fico muito xateada por não me procurares e nao me ligares. Faço tudo para evitar que isso venha a acontecer. custa-me enfrentar que isso possa acontecer... e porquê? porque isso far-me-ia achar que nao fui suficientemente especial para tu fazeres o que considero minimo para ficares comigo!

confesso que estou um pouco confusa. Estou a chegar àquela fase em que sinceramente já nao sei se gosto do meu namorado. e isso deixa-me mal, triste até. sinto alguma culpa de isso estar a acontecer. Mas, é estranho, sinto que as coisas nao evoluem, que é sempre mais do mesmo. Que sou eu quem faz sempre o esforço de ir ter com ele, que ele nao partilha o que faz comigo, não me diz as coisas. preciso de partilha, de entrega, de troca de impressões.
Depois as brutidades dele, esfriam.me o sentimento.
por outro lado, nao kero que este sentimento acabe e quero ser feliz. Axo que kero acima de tudo ter alguem. e trinta e tres anos já nao nos fazem sentir as coisas do mesmo modo. nao sei que pensar...

Eu ate podia arranjar um tipo porreiro para me apaixonar. Um homem carinhoso, cuidador, amoroso, que nao tivesse sempre a criticar.me.
Criticar.me porque durmo demais, porque trabalho de menos, porque faço muitas perguntas, porque blabla...
mas, nao. Ñão bastava sofrer do sindrome peter pan, ainda é doido! é capaz de gritar comigo num dia chamando-me nomes e tal, e no dia a seguir, falar como se nada se passasse!
Ando ha quase um ano a aturar isto! Eu uma jovem de 33 anos, independente de carreira com salário médio, ele um imaturo, infantil, narcisico de 36 anos que anda com um carro de 25 anos, só para nao gastar dinheiro. Mesmo que aquilo pegue de empurrão e que seja eu a ter de o fazer em plena auto-estrada.
opá, já sei.. ah e tal sou uma futil. quero la bem saber. Se fosse so isso. e os berros pq me engano numa direcçao? e os gritos pq lhe digo para nao vestir uma camisola porque esta calor?
não fosse eu alem de borderline, dependente e a gente via onde ele já tinha ido parar com uns belos patins nos pezinhos!
Eu gosto dele, é verdade. Mas, que gostar é este que permite uma coisa destas?

Não há muito a dizer. Afinal amar é aceitar o outro como ele é, é aceitá.lo incondicionalmente. é visar o seu crescimento e conseguir obter o crescimento próprio.

è verdade que te amei desde a primeira vez que te vi, amei.te mesmo não sabendo quem tu eras. Depois há medida que me ia desiludindo ia aprendendo a amart de qualquer maneira.
De todas as vezes que a coisa corria mal, lá ia eu lutando mais um pouco e pouco, até que sobrar tão pouco. Hoje sou confrontada com o nada, com perceber que era tudo fútil e superficial. Resta.me coragem para aceitar e nao continuar na negação pegada de quem não sabe estar sozinha.